Aprendendo a viver!

Quando penso, me atordoo; quando sinto,me apaixono....

Sendo assim.

As vezes eu fico pensando... Só pensando. Rapidamente chego a muitas conclusões... Porque será que agente não pensa simplesmente? Não existe a necessidade de chegar a conclusões, afinal as coisas são e só isto, simplesmente são. Elas não são aquilo que agente interpreta...É como se tudo na vida tivesse que ter o toque do meu olho, ou seja, minha interpretação. Que nada, as coisas já vem pronta, não adianta se enganar. Aquilo que percebo simplesmente é, não preciso entender, mas sim aceitar. Bem, então que seja... Literalmente, seja. Não vou mais importunar ninguém com meus entendimentos. Não suporto a capacidade de desentendimento dos seres. Calo-me, prosto-me diante da insensatez. Insensatez, palavra bonita, soa bem aos ouvidos, muito embora ela traga consigo algo de insanidade. Bem, que seja, voltando ao assunto, que seja... Que seja, no problems....

Tardinha....

Final da tarde, luminosidade estranha hoje...
Você longe, distância estranha hoje....

Padecendo....

Sempre que meu coração chora, minha alma obedece e meu corpo, é claro, padece...

Escuta interna.

Escuta primeiro o meu silêncio... Permita que minha voz se cale e que meus ouvidos descansem. Deixa que a voz de minha alma habite o teu ser. Só assim saberas algo de mim. Do contrário: raso como pires, rsssss.

Viagem pelo tempo.

Nascida da areia, ela vem envolta por ondas, por sol, por mar...
Flutuando pelo ar vai tocando o infinito e percebendo deste, o amor.
Em pleno vôo, sentindo o vento na face, se desloca por todos os momentos da vida.
Cheia de alegria, envolve com as mãos todos os que lhe enchem o coração.
Como num passeio mágico pelos ensinamentos da vida, ela borda as flores e cores que faltam.
Mágica do tecer, do fazer e do contemplar, este é um momento de conhecimento.
Redescobre coisas simples, que alimentam a alma. Reinventa leis, desafia castelos, imprime marcas, enfim permite-se ser. Segue insinuando vida, aceitando perdas e entendendo a beleza.
O som da gaita transporta-a para além e lá ela aceita todo o amor e toda a felicidade.
Olha enfim, lembrando o calor de teu abraço, o aconchego de teu colo. Onde mãe, tudo foi parar? Onde mãe, está aquela cumplicidade? Para neste momento e chora com seu peito rebento, mas depois se enche de ar e segue a jornada.
Saltando trampolins, rindo como um palhaço deita no teu colo e sente o cheiro da chuva, que imprimiu tanto tua vida na dela. Onde anda pai, aquela sensação de que tudo posso? Onde anda pai, teu afago e carinho protetor?
Inundada de sensações, e tristezas denovo ela vai... Desta vez voa para meu ser, encontra nesta menina muito de bom, de sereno e de certo. Coisas que a vida leva; coisas que a vida traz. Lembra de olhos, cheiros, vontades, medos e alegrias, e nada mais são que lembranças.

Cinco minutos..........

De manhã cinco minutos de Dona Florinda
Pra isto tenho que levantar mais cedo ainda

Depois mais cinco minutos na pinturinha
E o tempo passando na minha vidinha

São mais de cinco minutos de meditação
Isto é pra me deixar sempre em estado de paixão

Bem, daí são vários cinco minutos de yoga
Nem preciso explicar, este é melhor que qualquer droga

Insana Idade!!!!!

Hoje quero falar,
Falar, apenas, desabafar,
Deixar que as palavras não mintam,
Sobre exatamente o que sinto.

Hoje entendo o quanto vaguei
Atrás de sonhos alheios penei,
Realizei muito que não era meu,
Para não maltratar sabe lá qual coração ateu.

Claro que não havia consciência,
De que ME amar não exige sapiência,
E por tudo o que agora existe
Eu fiquei assim, por muito tempo triste.

Agora que to crescidinha,
Saindo da sana idade,
Me permito arriscar um amor,
Assim com alguma verdade.

Já não tenho mais necessidade
Que aceitem esta garotinha,
Eu ou ela mesma já sabe
Que o caminho é trilhado sozinha.

Os agregados da andança
Podem ficar bem juntinho,
Desde que saibam a minha dança,
Serão recebidos com muito amor e carinho.

Amor, carinho, compreensão
Todos afagos serão bem recebidos
Porém não esperem nada senão,
Os meus sonhos agora bem vividos.

águas passadas

Passei um tempo pensando nas minhas dores,
Outro tanto lembrando de meus amores,
Agora, tudo me parece lúcido,
Depois de tanto, tanto soluço...

O apego é algo que corrói a alma,
De tal maneira que me tira a calma,
Porém, enquanto a certeza não vem,
Não existe felicidade que me convém.

No abismo entre o viver e o morrer,
Existe um lapso, o do conhecer,
Conhecer o que de verdadeiro existe,
Na nossa vida que nada tem de triste.

Agora, caminho tranqüila,
Com uma alegria que não conhecia.
Vejo na simplicidade de ser,
Tudo, tudo o que eu merecer.

Das dores uma certeza ficou,
De que nada, nada me magoou,
Afora aquelas histórias
Que da minha própria mente brotou

Bicho estranho que é esta tal de mente,
Manda e desmanda, abafando o coração da gente.
E quando a alma fica sabida,
Sabe bem estancar a ferida.

Agora caminho tranqüila,
Lépida e faceira na vida.
Darei muita risada quando avistar,
Alguém tentando me espiar.

Um amor na vida, um amor de vida...

Com o verdadeiro amor aprendi que quando inspiro de manhã, aquela sensação gostosa que sinto é um abraço que atravessa o mundo pra chegar em mim.
Aprendi que não é a união física que sela uma relação, mas sim a união espiritual que vem recheada de respeito, liberdade e espaço para amar.
Aprendi também, que não importa quantas vezes a frase EU TE AMO tenha sido dita, o que importa é quantas vezes agente conseguiu sentí-la.
Aprendi ainda que o caminho de quem ama, um amor de alma, de vida , um amor incondicional é sempre cheio de sol, flores e alegrias, independente das adversidades da vida.
Obrigada meu amor por andar tão ao meu lado mesmo distante, por respeitar tanto a minha vida e por me deixar te amar.

Parada!

Faz algum tempo que parei.
Parei para entender os porquês da vida;
Parei para olhar o passado,
Parei enfim, para olhar dentro e mim.

Em todo o tempo que passou,
Fiz sangrar muitas feridas,
Fiz chorar muitas amigas,
Mas dei água ao meu coração.

As vezes, penso que estou curada.
Que nada, quando vejo,
Lá volta a malvada,
Da dor da incompreensão.

Quando penso nas pessoas,
Vejo minha tenra infância,
E nada melhor me soa,
Do que apenas sentir a fragrância.

Estranho é sentir medo,
Daquilo que nem sei,
De tudo ao mesmo tempo,
E até de perder a emoção.

Faz algum tempo que parei,
Parei para respirar e me dar vida,
Parei para buscar a cura,
De tanta, tanta ferida.

Pé no chão; pé flutuante; pé no chão....

Ser alguém pé no chão não é tão fácil assim, assim eu pensava....
Sempre achei que flutuar, suspender-se, pairar sobre o ar é uma situação metaforicamente mais próxima de um ser humano desconectado.
Por este motivo sempre mantive meus dois pés bem cravadinhos no chão. Durante toda minha vida, meu coração saltava alto, cada vez que uma idéia sobrevoante passava em minha frente e eu ali, firme, fazia como se não fosse comigo, com os dois pezinhos no chão.
Hoje, passado tempo, chegada a doença e o entendimento dela, percebo a realidade do que é ser alguém pé no chão.
Aprendi com a meditação que nossa mente é povoada de pensamentos e que não exercemos controle sobre eles. Ou seja, não damos um descanso para nossa mente e desta maneira ela não consegue discernir, se direcionar até mesmo para nossas decisões.
Da mesma maneira é o respirar. Entre a inspiração e a expiração existe um breve momento de pausa. Neste momento permitimos que o oxigênio que chegou aos pulmões pela inspiração seja absorvido, para então excretarmos o gás carbônico e posteriormente expirar. É uma pausa, para metabolização, para entendimento, para proporcionar ao nosso corpo algo saudável.
Neste contexto compreendo e acrescento à expressão pés no chão:
Ser uma pessoa pé no chão é permitir-se. Permitir-se tirar o pé do chão, entrar em contato com o sutil.
Experimente uma vez. Eleve o pé direito, projete-o para frente, inspire profundamente, sorria, sonhe, seja feliz. No próximo momento de uma pausa. Esta pode ser de um ou de mil compassos, com quiser.
Agora devagar permita que seu pé direito se direcione ao chão para frente em um lugar diferente de onde ele estava anteriormente. Repita o procedimento com o pé esquerdo.
Não é obrigatório optar pela direção da frente, você pode levar seu pé ao lado, ao outro lado, para trás, como preferir. Apenas faça o movimento, permita-se...
Agora aplique isto em sua vida e seja alguém pé no chão; pé flutante; pé no chão; pé flutuante...
Surpreendente não? Desta maneira estamos caminhando, mudando de lugar.
Simples assim. Afinal quem tem os dois pés no chão, não sai do lugar.

Amo-te por amor a mim....

Amo-te por amor a mim, sim...
Pois se a mim não amasse,
de nada adiantaria
Meu ser querer o teu,
Meu coração bater por ti,
Minha alma clamar a tua...


Amo-te por amor a mim, sim....
Pois se assim não fosse
No fundo não te amaria
Amaria algo que faltasse em mim,
Ou até algo que sobrasse em ti,
Mas nada que me levasse
a intangível experiência de amar verdadeiramente


Amo-te por amor a mim, sim...
Pois veja só, como poderia te amar assim,
Sem o amor que tenho por mim?
Como amaria tua alma, se a minha não fosse calma?


Amo-te por amor a mim, sim...
Pois de outra maneira não haveria,
Como meu ser encontrar a felicidade,
Em alguém tão completo e pleno,
Como é meu coração sereno.


Por te amar, assim
De um amor tão por mim
Que te amo completo.
Consigo amar todo teu ser,
Consigo querer todo querer
Querer que há dentro de mim,
Querer que há dentro de ti.

Quando eu morrer, voltarei para buscar os instantes que não vivi junto ao mar...

Conforme o tempo passa mais me dou conta de que a vida é como o mar. De beleza infinita, cores e encantos.

Conforme a onda nasce, as expectativas vêm com ela e, como que por encanto, a onda ganha força de tamanha magnitude que todo o mar se empenha em seu movimento.

A onda então cresce, ganha força...

No momento em que toda a energia é concentrada, em que todo o mar está envolvido, a onda estoura, por muitas vezes destruindo coisas ao seu redor, machucando, exterminando.

Porém, do arrebentar da onda vem o repuxo, que contrai e recolhe, tudo o que sobrou para só então reordenar, reciclar, retirando pedaços que não servem mais, limpar, purificar.

A partir deste momento nossa nova onda começa a renascer, concentrando energias e esforços de todo o oceano.

Mulher fuxiqueira...

Hoje descobri que muito quero de fuxico. Tecido alinhavado, puxado e costurado. Um a um eles vão compondo a nova tela. Flores, cores, desenhos, seja o que for.... Apenas seja sem se importar com o que for, apenas veja, sem se importar em que cor.